12.15.2010

As vezes não sei

tenho medo e refugio-me em mim, ás vezes não sei, não sei se foges porque também tens medo, ou simplesmente se foges porque não queres enfrentar, não sei se ficas e finges que não me ves chorar, por teres medo de não me conseguir fazer rir, ou porque tens medo de chorar também ao veres as lágrimas rolarem-me o rosto, eu ás vezes não sei, se queres sonhar ou tens medo de subir alto de mais, aposto que tal como me disseram a mim, também te disseram que quanto mais se sobe, maior é a queda e por isso tens medo. Não tenhas, dá-me a mão e seguimos juntos, eu prometo que mesmo que fiques sem força, eu carrego-te comigo.

autor desconhecido

12.12.2010

eu...

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.

12.05.2010

reparações.

Durante algum tempo vivi presa a uma jaula que eu mesma tranquei, me isolei totalmente das pessoas que me amam para poder amar unicamente a uma. Fiz escolhas que custaram amizades, optei por coisas que não foram saudáveis pra mim, e a culpa disso tudo é minha, unicamente minha, a pessoa amada não esta mais presente, mas as escolhas feitas ainda recaem sob minhas costas como pedras enormes, que machucam muito, agora o que me resta é aguentar e reparar as coisas. Quero as pessoas que me amam de volta, por isso vou correr atrás, quero minha liberdade de volta, por isso vou voar, quero ser quem sempre fui!
Por isso preciso reparar meu erros, não tentando mudar o passado, e sim, mudando meu futuro!

Amor e ódio.

Sempre achei que ambas eram coisas passageiras e controláveis ao longo do tempo, que só deixa as pessoas enlouquecidas e insanas. Apesar de serem completamente distintas, os meus pensamentos sempre estiverão certos, ou quase. Quando ama, o ser humano fica enlouquecido pelo outro, se esquece de todas as regras e padrões, não se importa quem é que está amando, só quer de alguma maneira possui-lo. Não negue que já fez planos mirambolantes para ficar ao lado de quem se ama. O amor e o ódio possuem uma linha fina que os delimitam, mas a diferença é que o amor cura e o ódio destrói. O amor te une, a raiva destrói. Antes de agir com ódio, pense no amor, pois ele te salvará da solidão.

autor desconhecido.